Honka em Honkanak

Honkanak é uma criação longínqua do mundo de Honka, uma personagem que encarnei e por quem me deixei apaixonar.

quinta-feira, junho 29, 2006

A minha casinha


Quando se é pequeno imagina-se em regra uma casa com duas janelas, uma porta, nuvens e o sol a um canto, e, para os que cedo despertam o sentido ecológico: uma árvores ou pelo menos alguma relva... Assim se desenhavam as casinhas, talvez a casa ideal...talvez porque tudo o que queriamos desenhar era demasiado complicado. Sortudos aqueles que conseguem desenhar aquilo que imaginam! Quem me dera ser criança e perder a noção do que é a perfeição...
Desenham uma casa aquelas que a têm por garantido, aqueles que gostam muito da casa que têm, aqueles que têm problemas em casa, aqueles que sonham com uma casa melhor e aqueles que não sabem o que é uma casa e apenas podem sonhar. Tudo à volta de uma casa, quatro paredes, mais ou menos divisões, uma casa de banho, uma cozinha, um quarto confortável, janelas com vidros, uma porta maciça de madeira... um sítio nosso, onde nos sentimos bem, onde nos sentimos....em casa! Com os anos deixamos de fazer desenhos, nunca percebi porquê... o grupo dos grandes não sabe pôr numa folha de papel aquilo que quer porque deixou de sonhar com poucos rabiscos. Quero continuar a desenhar pequenos traços e imaginar o que se passa lá dentro, fechar os olhos com força e entrar no mundo dos pequeninos.

terça-feira, junho 06, 2006

Espinhos partidos


É estranha a sensação de magoarmos quem nos quer sarar feridas. É estranho termos de magoar uma pessoa que nunca nos magoou. É estranho fazermos chorar quem nos faz rir. É estranho termos de magoar um amigo porque gosta demais de nós. É inevitável e ao mesmo tempo não faz sentido. Não quis magoar ninguém, mas magoei. Fico apenas tranquila por saber que é a única maneira de eu ser feliz com quem gosto acima de todas as outras pessoas, a mais especial. Pode ser que um dia tudo faça mais sentido. Por agora há que seguir caminhos diferentes pois uma amizade abafada por amor de um lado e distância do outro são espinhos. Sei qual é o meu caminho, onde não há espaços por preencher... Desculpa...