Honka em Honkanak

Honkanak é uma criação longínqua do mundo de Honka, uma personagem que encarnei e por quem me deixei apaixonar.

quarta-feira, maio 31, 2006

Tus fotografias para ver las cada vez....no tengo remedio más que amarte!





Apetecia-me comentar cada uma das fotografias que tenho tuas. Apetecia-me relembrar todas as tuas expressões, todos os momentos em que estive lá...a olhar para ti, a viver situações únicas contigo, a registar mais um dia da tua vida. Cada palavra, cada movimento, cada expressão, cada silêncio, cada aventura, cada fase, cada olhar, cada fechar de olhos. Quero te conhecer todo. Quero saber tudo sobre ti. Quero estar lá. Cada dia teu torna o meu dia cheio, cheio de ti. Não conheço ninguém como tu, não quero conhecer ninguém como te conheço a ti, e quero-te conhecer todos os dias. Parabéns por tudo o que és, por tudo o que significas para todas as pessoas que conquistas com essa tua maneira de ser, por seres o Bernardo, o Ná, o Ber, o meu Bernardo. ADORO-TE BERNARDO MARIA DE SOUSA MATOS AMARAL!!! ;)

Part II




Quinito!!!
My hero...uma criança grande, um grande homem!


Irresistível...what can I say?
Nem tudo é sempre fácil de perceber ou de aceitar. Alguém que quer mudar o Mundo, pensativo, preocupado, atento.

Um soldado da Paz! Pronto a lutar por aquilo em que acredita. Palestina livre!!!

Sempre à espreita...

Um senhor, ninguém lhe resiste (de reparar a companhia na fotografia da direita...querias!)


Sem dúvida um aventureiro, seja onde estiver.Too special and unique! Irreverência, coragem, iniciativa, força e determinação, spirit!


Talvez a confirmar se os frutos já estão maduros...esse perfil, uhhh

terça-feira, maio 30, 2006

É melhor ser alegre qui ser triste, a alegria é a melhor coisa qu´existe...

É quando se atravessa uma avenida e não se sente os carros a passar...
Quando no meio da confusão prendemos o nosso olhar apenas nos pássaros e nas pedras que se pisam...
É quando tu preferes isto e eu prefiro aquilo e gosto daquilo que preferiste porque foste tu que escolheste...
É quando consigo pensar em qualquer projecto e imaginar-te ao meu lado...
É quando não tenho medo de ser feliz.... Amor e paz misturados numa concentração mágica de paixão inesgotável que floresce cada dia que estou contigo.

segunda-feira, maio 22, 2006

Viagens sem partida

quinta-feira, maio 18, 2006

Voos


Já não conto as horas...Já não anseio por uma incerteza...Já não carrego caixotes de filmes possíveis e imaginados. Não vale a pena guardar as fitas de filme que criei. Brinco com as minhas criações, não deixam de ser momentos meus, imagens que me fizeram companhia, projectos que idealizei, confusões que se tornaram amigas. É hora de respirar. Fechar os olhos. Descansar e deixar o vento passar pela cara, pelas mãos, pelos braços, abrir os braços. Sentir tudo a passar sem carregar, sem me espalmar contra o chão. Elevar-me ao descanso merecido de quem está feliz. Desamarrar vontade de voltar a acreditar, voltar a ser mais do sou agora. Porque agora sou apenas uma "bruxa" que voa, a esticar o meu corpo pelo vazio, leve e frágil, um bocadinho de "algodão" flutuante, mil bocadinhos de um dente de leão. Deixando-me levar pelo vento e cair numas mãos que estão prontas a agarrar-me, a tocar-me com cuidado. Os meus voos... uma "bruxa" que não voa perde magia... quero continuar a voar bem alto, num céu bem azul, com mais ou menos nuvens, mas com certeza de que a chuva não me leve ao chão e me deixe morrer antes do meu tempo.

quinta-feira, maio 11, 2006

Um bocado do papel rasgado

O Almodóvar é que gosta de escolher uma música especial quando está a escrever....pois eu não sei bem que música escolher, quando tampouco sei o que vou escrever, o que vai sair desta vez. Mais uma vez deixo-me levar pelos dedos. Não queria escrever em tom de resposta a provocações ou outras ideias que gravei na memória, mas inevitavelmente serei influenciada pelo que vou vendo, pelo que vai ficando. Pior mesmo é quando não sabemos o que guardar e o que deitar fora. Acontece com as palavras, com as frases: quais deixamos ficar, quais apagamos para que o texto faça sentido. O mesmo se passa um bocado com a nossa vida. Sentimos mil e uma coisas ao mesmo tempo, mas apenas nos podemos agarrar a algumas para que não nos embrulhemos em papel rasgado. E quando não sabemos o que é de guardar e o que é de dispensar, então aí torna-se tudo menos simples, menos espontâneo, menos descontraído, mais nublado e cinzento. Como controlar isso então? Será que há determinadas alturas em que é mesmo suposto sentirmo-nos assim? Será que podemos controlar? Será que é para controlar??

domingo, maio 07, 2006

Corpo deitado...

Esboço de palavras

Violino descontrolado, umbigo falante, traços sobrepostos, campos de erva dançante, sol de despedida, corpo deitado, velocidade fulminante, instantes prolongados, passagem. Verde, castanho, amarelo, o cinzento da estrada, o azul do céu. Memória, presente, futuro desconhecido, esboços de tempo, esboços de uma vida, esboços de uma outra realidade, esboços de imagens, palavras, sensações...O rubro da criação, o prazer de ficar calada, olhar, inventar cores e formas que já existem dentro de nós.
Um violino descontrolado com traços sobrepostos tocou até chegar o sol de despedida com os seus raios a uma velocidade fulminante. O fim da tarde, uma passagem. O castanho da terra substituído pelo cinzento da estrada embebeda-me na memória e constatação de um futuro desconhecido, traçando os esboços de uma vida. No entanto vou fazendo esboços de imagens, à medida que ando e capto sensações presa ao prazer de ficar calada, no banco de trás de um carro a inventar cores e formas que já existem dentro de mim.
Um umbigo falante sob campos de erva dançante, num corpo deitado, que é o meu, por instantes prolongados mistura-se no verde ao sabor dos raios amarelos que vêm do azul do céu. O presente deixa de precisar de esboços de tempo quando esboços de uma outra realidade, que não se exprime em palavras mas no rubro da criação, se apodera do nosso olhar.

quarta-feira, maio 03, 2006

Sim-não Não-sim Sim....NÃO

São gritos de raiva, são gritos de tristeza, são ecos de alívio, são facadas de desilusão, são lágrimas de crocodilo asfixiado, são rios de angústia, são silêncios cobardes, são palavras assassinas, são raios de lucidez, são precipitações de infantilidade, são incertezas irrequietas, são certezas mortas, são minutos infinitos, são segundos de tranquilidade, é uma vontade de explodir, é uma vontade de rasgar, é papel de plástico, é cansaço inútil, é terra seca, são campos alagados, são pés molhados, é alma sem tecto, é mudez ensurdecedora, são beijos sem sabor, é um olhar cortado, são gestos atrasados, é um relógio sem ponteiros, é uma cama fria sem lençóis, fogo sem chama, vento descontrolado que a leva não sei onde, é ceguez luminosa, é dia de 26 horas e meia, são sonhos em câmara lenta, é noite falante, é dia reabsorvente, é bomba de ar, é fuga sem direcção, é encontro sem ninguém à espera, são passos ruidosos, são costas pesadas, coração flutuante e alma cansada...