Espelho meu quem sou eu?





Sou quem eu sou, não posso ser mais ninguém. Numa busca de perfeição só encontramos inperfeições. Procuramos ser mais do que quem realmente somos e desiludimo-nos com a realidade crua e sincera espelhada nos nossos olhos, espelho, lentes e olhares críticos. Chegamos ao ridículo de nos deixarmos abater por imagens que concebemos como ideal de comparação, sem nos apercebermos à partida de que pouco pode ou deve ser comparável. Acordamos satisfeitos, adormecemos inquietantes, esperando que no dia seguinte nos sintamos bem com o que somos e que estejamos melhor do que o dia anterior. É um vai e vem de estima por nós próprios, uma futilidade analítica, um desgaste da nossa vontade de sermos simplesmente nós.
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